terça-feira, 30 de novembro de 2010

POSTAGEM FINAL/DEZEMBRO

Seria quase que impossível sintetizar em poucas palavras toda uma construção de aprendizagens e vivências que o Curso de pedagogia/UFRGS me proporcionou ao longo desses anos. No entanto, gostaria de mencionar alguns sentimentos que permearam minha vida e influenciaram minha rotina, como alegria de poder ingressar em uma faculdade, ter uma formação superior, como também proporcionar aos alunos uma educação de melhor qualidade. Em seguida, juntamente com a alegria forma surgindo outros sentimentos inexplicáveis, como a insegurança a cada novo semestre, com outras interdiciplinas. O receio do novo algumas vezes esteve presente, até que este novo já estivesse assimilado por mim.
Um sentimento indescrítivel foi trabalhar com colegas dispostos a cooperar, colaborar uns com os outros e nessa troca descobrir que por trás de um objeto frio como o computador, sempre existia alguém do curso disposto a compartilhar das angústias. As alegrias, inseguranças, tristezas, perdas, enfim, foram muitos sentimentos que permearam minha vida docente e discente até agora. Até agora? Esses sentimentos não farão mais parte da minha vida quando eu terminar o curso?
Desses sentimentos quero lembrar dos momentos alegres, das dinâmicas que fizemos durante o curso, das aulas de Artes quando fomos à Porto Alegre visitar o Margs (Museu de Artes do Rio Grande do Sul), Bienal, Feira do Livro. Ou ainda, quando encenamos e por alguns momentos viramos artistas em um palco. Lembro-me muito bem de me vestir de PIU PIU numa peça de teatro. Foi incrível.
Com Ludicidade, gostaria de relembrar nossa confecção de material lúdico pedagógico em meio ao saguão da Escola Felipe Schaerffer, em que cada uma de nós em disponibilidade de tempo e na expectativa de cada vez aprender mais, fazia brinquedos com material reciclável.
Dos momentos tristes, em meios às dificuldades de não ter um computador e depender dos colegas para receber as atividades no ROODA, fazer postagens, baixar vídeo, textos, fazer pesquisa, comprar computador e este ir para manuntenção e logo ser mais um bem estragado. Ou ainda, compartilhar, com os colegas algo maior algo maior do que perda de bens materiais, como os momentos em que houve perdas de familiares. Mas ao longo deste curso muitas VIDAS também chegaram, nesse sentido também fui abençoada como Mãe, com um lindo menino revelado nos meus sonhos.
Dos momentos de dificuldades gostaria apenas de extrair as aprendizagens construídas.
E, chegando ao final deste curso, percebo que os anos que passaram foram momentos marcantes, e que vou sentir saudades dos professores, tutores, colegas, e demim mesma, quandoria e chorava com os meus colegas e amigos.
Nesse momento, me entrego aos sentimentos de euforia e ansiedade em ter que apresentar o trabalho de conclusão, bem como saber que nossas interações virtuais entre alunos e professores poderão chegar-se ao fim, ou não, pois ainda podemos compartilhar de muitos conhecimentos depois de encerrado o Curso.
A todos, desejo um sentimento indescritível de felicidade, que só conhece quem realmente sente.

3ª Postagem/Novembro

A pergunta norteadora para o TCC: "Como a prática pedagógica pode ser definidora das respostas dos alunos?" tem me proporcionado profunda reflexão quanto à ação pedagógica e o interesse discente.
Nesse sentido, Freire (1996) e Piletti (1995) muito me auxiliaram numa discussão pertinente às práticas pedagógicas. Diante desta inquietação, percebi que eu teria que observar: planejamento flexível e em acordo com a realidade discente, prática docente e estimulante, bem como planejamento conjunto com a prática, numa relação harmoniosa e interacionista entre professor e aluno.
Diante das minhas aprendizagens com o estágio, no dia-a-dia com o aluno, e que por meio de uma metodologia qualitativa, de observação e interação, pude constatar que o planejamento das aulas não de se dar de forma rígida, inquestionável, devendo ser elaborado numa ação conjunta com os alunos.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

2ª Postagem/Novembro

Para esta segunda postagem de novembro achei interessante considerar minhas vivências no estágio e as aprendizagens quanto à prática pedagógica.
Após ter iniciado o estágio, percebi que o conhecimento sobre a realidade do aluno se torna importante e essencial quando a partir disso é feito todo um planejamento. A partir disso, meu estágio foi concretizado em uma estrutura de reflexão sobre minha prática, bem como mes planejamentos quando percebia que a abordagem das aprendizagens não estavam em comum acordo com o interesse e motivação discente.
Com a minha turma de estágio percebi que deveria utilizar meios que os motivassem a querer interagir com a proposta da aula. O autor Piletti (1995) menciona as técnicas de ensino como fatores favoráveis às aprendizagens. Nesse sentido, minhas aulas estiveram rodeadas de técnicas, e, com o passar das aulas percebi os alunos interessados e participativos.
A atuação docente deve se dar na interação com o aluno, descobrindo o que os move a querer aprender bem como conciliar aos planejamentos das aulas.






Entretando, com intuito de aproximar as aulas do interesse do aluno, o professor a cada nova aula busca

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

EIXO VIII

Neste Eixo pretendo relembrar minhas aprendizagens enquanto estive estagiando com dezoito alunos do 3º Ano do Ensino Estadual. No início do estágio, percebi que conhecer a realidade do aluno é tão importante quanto planejar aulas. O planejamneto sem o conhecimento da realidade do aluno se torna vago, e, possivelemente a motivação e o interesse poderão não estar presentes na conectividade interesse x aula. Neste sentido, Freire (1996) me ensinou que o conhecimento da realidade discente é importante e que, a dialogicidade deve estar presente em sala de aula.
Aula após aula foram necessárias para que eu pudesse me aperfeiçoarbem como melhorar minhas práticas pedagógicas. Diante desta experiência, percebi que não existe aula perfeita, em que o professor prepare seu trabalho e este se dê na prática tal qual foi planejado. Percebi também que o improviso faz parte da arte de ser professor. Porém, uma aula colocada na prática apenas no improviso deixa a desejar quanto ao planejamento, prejudicando os objetivos e a aprendizagem discente.
No Eixo VIII retornei às Interdisciplinas de Didática, Planejamento, Ludicidade, entre outras, para tornar minhas aulas mais interessantes aos olhos dos meus alunos.
Com o estágio, constatei que ser professor é estar em constante pesquisa ( Freire, 1996), e que cada aula é única, devendo o docente refletir sobre sua atuação, tornanado as práticas pedagógicas mais interativas e planejadas.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

EIXO VII

POSTAGEM 1


SEMINÁRIO INTEGRADOR
EJA
DIDÁTICA, PLANEJAMENTO, AVALIAÇÃO,
LINGUAGEM E EDUCAÇÃO

O Eixo VII proporcionou-me aprendizagens signif'icativas que, ainda no Eixo XI recorro à Interdisciplina de Didática, Planejamento e avaliação para compor meu TCC.
O Estágio me fez pensar ainda melhor sobre Didática, que Piletti (1995, p. 42) a caracteriza como uma disciplina técnica de ensino (direção de técnica e aprendizagem). Durante o estágio, muitos planos de aulas estiveram suscetíveis a mudanças, já que eu teria que conhecer meus alunos, de forma que todo o planejamento deveria estar integrado com o interesse e a necessidade do aluno. Neste sentido, o assunto a ser abordado em uma ou mais aulas, devem ser planejados de tal forma que, os objetivos devem estar embutidos no planejamento.
Neste sentido, a avaliação é feita continuamente, e não isoladamente, já que o processo de ensino-aprendizagem é contínua e mediadora.
Esta disciplina acima mencionada teve muita relevância de ser colocada neste Portfólio por estar fazendo parte do meu trabalho conclusivo e por ser algo que pode transformar aulas muitas vezes sem nexo, não tão atraentes aos olhos dos alunos, em algo motivador, com os discentes sendo interventores de sua própria aprendizagem.
Quanto a Linguagem e Educação, no diferimento entre letramento escolar e letramento social, percebi o quanto as pessoas que não tiveram oportunidade de frequentar uma escola, possuem um convívio social, conseguindo interagir e interferir na sociedade. Ainda ontem, em meio ao processo eleitoral, pessoas que não sabiam escrevber seu próprio nome puderam exercer seu ato de cidadania sem que alguém tivesse que auxiliá-las na hora de votar.
Para aquelas pessoas letradas, que não puderam votar quando crianças, ou mesmo tiveram uma passagem rápida pela escola e não concluiram seus estudos, a EJA (Educação de Jovens e Adultos) tem sido a opção para estas pessoas, oportunizando a conclusão dos estudos.
Também , o planejamento pedagógico para os alunos da EJA, deve reconhecer que a realidade destas pessoas se difere dos alunos do ensino regular, já que os discente da EJA experimentaram ou vivenciaram mais, estando estes inseridos na sociedade de uma maneira diferenciada, com maiores atribuições e compromisso, seja com instituições ou nos demais âmbitos sociais.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

EIXO VI

“Muitas vezes, ensinamos nossos alunos, dizemos o que eles devem ou não devem fazer, porém, nossas ações também levam ensinamentos aos alunos, e muitas vezes podem estar contrárias ao que pregamos” (Daiane Knevitz).

Esta afirmativa de minha faz parte de uma busca por aprendizagens marcantes, retirado de uma postagem da Interdisciplina de Filosofia, “O Clube do Imperador”.

Conduzir o aluno ao conhecimento de forma que se possa “formá-lo”, ou seja, instruí-lo como cidadão, participante da sociedade, faz parte do interesse do professor. Como professor, sou espelho do meu aliado, ainda que questionado eu seja. Devo lembrar que não somente minhas palavras possuem valor, mas também minhas ações. Ao juntar um lixo do chão, estou automaticamente dizendo por meio da minha ação “jogar o lixo no Lixo”. Esta, é claro, é uma forma de expressão sobre nossa ação como docente.

Enquanto professora, em qualquer lugar serei professora, e os meus alunos para sempre serão “meus alunos”, pois em cada um deles deverá haver uma contribuição minha.

Tão bom é quando um aluno vem e nos cumprimenta. Tenho uma aluna do estágio que sempre que me vê me dá grande abraço. Alguma coisa além do conhecimento que intermediei deve ter ficado guardado com ela.

Este afeto entre professor e aluno, que muitas vezes é demonstrado por ações como um sorriso, um aperto de mão, também deve ser visível entre professor e aluno com necessidades educacionais especiais. Não tive a oportunidade de trabalhar com crianças “ditas” especiais, pois todas as crianças são especiais.

O Eixo VI nos apresenta cinco Interdisciplinas: Psicologia II, Filosofia, Necessidades Educacionais especiais, Questões Étnicos Raciais na Educação e Seminário Integrador.

Dentre estas cinco interdisciplinas destaco Questões Étnicos e Raciais e, Necessidades Educacionais Especiais que estiveram muito presentes em meus planejamentos com a Contação de Histórias por meio de livros Infantis.

Enquanto aluna, acredito que estas interdisciplinas muito contribuíram na minha formação docente, pois muitas vezes durante o estágio propiciei aulas que os alunos pudessem respeitar as diferenças, não importando qual fosse. Uma maneira que encontrei para trabalhar o respeito ao outro, foi por meio da contação de histórias e a partir disso discutirmos em grupo sobre o que eles ouviram e interpretaram.

Sendo assim, minhas ações docente estiveram muito ligados ao Eixo VI.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

REFLEXÃO

Tornar as aulas mais interessantes acredito que faz parte das iniciativas de todos os professores, ou pelo menos deveria ser. Mas, ao mencionar "tornar as aulas mais interessantes", automaticamente se admite que as aulas poderiam não está tão interessantes. A resposta para este modo de falar é que, um planejamento pedagógico anterior ao conhecimento da realidade do aluno, pode ser falho, já que o interesse do educando pode não estar na aula planejada.
Neste sentido, procurei envolver os alunos, os instigando e trazendo à realidade do educando as áreas do conhecimento, bem como o conhecimento das Interdisciplinas do Eixo I, II e III.
Muitas atividades planejadas se deram por meio da contação de história, para que a imaginação dos meus alunos os tornasse criadores de histórias. Pois, segundo Abramovich,

O OUVIR HISTÓRIAS PODE ESTIMULAR o desenhar, o musicar, o sair, o ficar, o pensar, o teatrar, o imaginar, o brincar, o ver o livro, o escrever, o querer ouvir de novo (a mesma história ou outra). Afinal,tudo pode nascer de um texto! No princípio não era o verbo! Então...
Desta forma, pude trabalhar a escrita e a oralidade com meus educando, bem como a desenvoltura em ler seus textos perante os outros colegas.
Ao perceber que primeiramente precisaria da vatenção dos alunos para depois desenvolver a aula, no meu planejamento foquei muito nas técnicas de ensino, intermediando o lúdico e a realidade do educando.
Por intermédio do estágio e da Interdisciplina de matemática, percebi que ensinar esta área de conhecimento, vai além de números.
Neste sentido, após algumas auto-reflexões, planejei aulas que iam do lúdico ao prático, para que a atenção dos meus alunos estivesse na aula.

domingo, 26 de setembro de 2010

EIXO IV

Alguns semestres depois e, volto ao semestre IV relembrando as interdisciplinas de Matemática, Ciências, Estudos Sociais e Seminário Integrador.
A Interdisciplina de Matemática muito colaborou para que no Eixo VIII eu pudesse fazer o estágio. Na época em que fazia Matemática, lembro muito bem que umas das primeiras atividades criar um “Pbwiki”, e nele fazer postagens com atividades criadas por mim mesma.
Durante o estágio, busquei me inspirar em Matemática, e criar atividades para os meus alunos. Segundo Freire (1996), “ensinar exige apreensão da realidade”, então, buscava no dia a dia com os alunos, compreender a realidade em que estavam inseridos, a fim de criar atividades lógico-matemáticas, de acordo com o interesse de cada um.
Assim como em Matemática procurei descobrir a realidade dos meus alunos, em Estudos Sociais não foi diferente.
O texto Do Acaso às Intenções (Bergamaschi), o referencial “flexibilização” ficou muito forte, como no parágrafo abaixo:

O planejamento em Estudos Sociais, mais do que em qualquer área do conhecimento, deve ser flexível, para incorporar em seu processo, não apenas o imprevisto daquilo que pode ser encontrado em caminho singular de cada aluno, das perguntas que cada um elabora,... (Bergamashi)

No decorrer do estágio, tentei ser flexível com meus alunos e com suas vivências e experiências. Sempre relacionando o ensino com os conteúdos que deveriam ser trabalhados com meus alunos, também tive a preocupação de entusiasmá-los, de forma que fossem participativos, autônomos, como ponto positivo para Estudos Sociais, incentivando-os quanto à cidadania.
Quanto a Ciências, possibilitei a interdisciplinaridade, por considerar que tanto o ensino quanto as aprendizagens estão interligadas quanto às áreas de conhecimento.
Dentre tantas aulas interessantes, cito uma em que estudamos “Noite e Dia” com o auxílio do Globo. Além dos alunos poderem perceber as diferenciações do dia e da noite no mundo, foi também possível perceber as implicações que o dia e a noite repercute na sociedade.
Na elaboração das atividades, considerando os conteúdos a serem estudados, me preocupei bastante para que os alunos pudessem intervir com a proposta pedagógica que eu tinha para eles.
E, algo que ficou marcante em meu estágio, e muito tenho a mencionar a Interdisciplina de Estudos Sociais, foi uma visitação nas localidades do município, e que gerou outras aulas e novas aprendizagens.

domingo, 19 de setembro de 2010

EIXO III

Neste semestre (Eixo III), não posso deixar de mencionar as Interdisciplinas que fizeram parte das minhas aprendizagens: Artes Visuais, Música na Escola, Ludicidade e Educação, Literatura Infantil e Aprendizagem, Teatro e Educação, além é claro, Seminário integrador que soube fazer as ligações necessárias entre uma Interdisciplina e outra.
Retornando às postagens da Interdisciplina de Artes, percebo uma preocupação em interpretar o que as imagens nos querem mostrar. Refletindo sobre isto, busco vivências no meu estágio em que também proporcionei momentos em que os alunos pudessem olhar imagens, refletir, interpretar e também criar histórias a partir de imagens.
Não é possível esquecer-se da Interdisciplina de Literatura Infantil, que me deu suporte para que na contação de história que proporcionei aos meus alunos, os fizessem estar dentro da história, vivendo as aventuras. Sempre tentei dar ênfase a história contada, com os elementos da narrativa, valorizando o enredo.
Quanto ao Teatro na Escola, coloquei em prática com os alunos algo que também pude experimentar na Faculdade de Pedagogia, em que alunos deveriam imaginar diversas situações, exemplo, caminhar a beira de um penhasco, passar por uma cerca, andar numa trilha cheia de espinhos, sempre em torno da imaginação do educando.
Diante das experiências que vivenciei no estágio, acredito que as aprendizagens com estas interdisciplinas me valeram para atuar no palco da sala de aula. Acredito que o professor deve ser alguém que é capaz de prender a atenção dos alunos, mesmo que por alguns períodos de tempo, e que para isso precisa de bagagem. Refiro-me a bagagem o conhecimento e a prática sobre Artes, Teatro, Música, para serem colocadas em benefício da Educação.





domingo, 12 de setembro de 2010

Eixo II

Durante o Estágio, devidos alguns acontecimentos em sala de aula, voltei à Interdisciplina de Psicologia para entender melhor meus alunos na forma como reagiam aos fatos.
Em certo momento durante o estágio, ao saber que uma aluna que teria feito algo indesejável em sala de aula com outros coleguinhas, me propus então a dialogar com ela sobre o ocorrido, quando ela negou tudo.
Então, comecei a refletir sobre esta situação ocorrida em sala de aula, acreditando que o desfecho de tal situação também renderia uma aprendizagem muito significativa para minha aluna.
Na Interdisciplina de Psicologia encontrei uma atividade que elaborei e postei no meu webfólio:

“Mecanismos de Defesa
Quando o aluno afirma que não foi ele que fez algo errado, temendo uma punição posterior, usando a mentira como defesa.
Há casos em que os alunos são agressivos, para suprir o sentimento de inferioridade e elevar sua auto-estima.
Também quando o aluno procura delatar os colegas, visando assim boa imagem perante a professora, para ocultar as suas travessuras e seu mau comportamento com os colegas.” (Webfólio –Psicologia)

Sem fazer um pré-conceito sobre minha aluna, mesmo descobrindo que as suspeitas se confirmavam, descobri que na verdade ela utilizou um mecanismo de defesa, negando qualquer coisa que poderia ter feito.
Como educadora em estágio, estive em constante pensar e re-pensar sobre minha prática pedagógica, sabendo que com diálogo e a realidade dos alunos, além dos muitos trabalhos pedagógicos desenvolvidos, poderia problematizar as situações cotidianas como forma de construir aprendizagens.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Rumo ao TCC

Este momento de elaboração do trabalho de Conclusão do Curso, tem sido de bastante reflexão sobre o que devo me aprofundar, tendo como base de consulta e pesquisa sobre o estágio.
Algo que marcou muito em meu estágio foi a questão do planejamento ir ao encontro do interesse do aluno.
A experiência que tive em planejar atividades e refletir sobre a melhor forma de entusiasmar meus alunos, me fez refletir sobre muitas maneiras de envolver meu aluno nas atividades propostas.
Neste sentido, pretendo buscar elementos no meu estágio, para poder responder a seguinte questão em meu TCC: Como o planejamento das aulas interfere no interesse dos alunos?
Esta pergunta poderá ser reformulada, dependendo o que for sugerido pelas minhas orientadoras.

EIXO IX


domingo, 20 de junho de 2010

Aula Interessante

Planejei uma aula sobre medidas de comprimento com os meus alunos. Começamos medindo a classe em palmos (comprimento, largura, altura). Os alunos puderam constatar que as medidas de um colega para o outro não eram iguais. Então começaram a medir as mãos. Em seguida pedi a um aluno que medisse a sala de aula a passos (largura e comprimento). Depois descemos até a quadra de esportes a fim de medi-la a passos. Tudo o que havia para ser medido na quadra, os alunos iam medindo e anotando no caderno.
Utilizei uma maneira de medir que aprendi em uma aula presencial no Pólo, que foi a fita. Os alunos iam usando a fita para medir, mas, no entanto eles não sabiam quanto mediam a fita, apenas iam dizendo: “A goleira mediu tantas fitas”. Para esta aula também levei uma trena, que foi utilizada para saber a altura dos alunos.
Esta aula foi interessante porque pude juntar algo que aprendi no curso, com o planejamento de uma aula e também com algo que foi essencial como o interesse dos alunos em aprender e se envolver com a aula.

Trabalho com parceria

Sem ter a experiência docente, mas sempre indo em busca de informações, ouvia falar, lia a respeito e também concordava que, é fundamental que o professor conheça a realidade do seu aluno, e possa estabelecer vínculos essenciais para que haja interação entre aluno e professor.
Este estágio me possibilitou ir bem fundo nesta questão, o que também fez questionar-me muitas vezes e buscar ajuda para que eu pudesse entender melhor os meus alunos.
Por muitas vezes questionei minhas práticas em sala de aula, “será que é assim mesmo?”, “estou fazendo certo?”. Algumas vezes senti falta de conversar com a professora titular dos meus alunos, já que quando iniciei meu estágio, dois dias antes ela havia saído e em seu lugar haviam colocado outra professora que só estava de passagem, que também não conhecia a turma e não tinha a prática com alunos de séries iniciais e dificilmente ficava em sala de aula.
Em certo momento senti a necessidade de regras de convivência em sala de aula, mas eu não poderia criar as tais regras, se os próprios criadores não fossem os alunos. Então solicitei aos alunos que me dissessem algumas coisas que faltavam em sala de aula, nisto eu ia escrevendo no quadro, e eles no caderno.
Enquanto isto eu ia me questionando sobre a realidade dos meus alunos, um a um. Constatei que em alguns casos os pais não se fazem tão presentes na vida dos seus filhos como gostariam, pois trabalham em tempo integral. Neste momento algo me tocou muito forte, pois tenho um filhinho e comecei a pensar e relacionar os meus alunos e meu filho, já que também trabalho em tempo integral.
Então, recebi uma dica preciosa de minha professora e minha tutora, que me disseram para fazer o Correio da Amizade com os alunos. Os alunos se sentiram incentivados a colocar suas cartinhas no correio e eu também estou participando. Mas não parou por aí, em seguida tive a idéia de fazer o “Presente da Amizade”, que também foi uma experiência emocionante.

REFLEXÕES SOBRE O ESTÁGIO


O estágio me proporcionou uma descoberta muito significante sobre o “Querer”, “Poder” e “Fazer”. Muitas vezes queremos fazer algo, como planejar uma aula com os alunos, mas nisto vem à pergunta “isto se encaixa na necessidade atual dos alunos ou estamos indo além da realidade dos alunos?”. Muitas vezes me perguntei sobre isto no estágio. Percebi também que o tempo em que os alunos constroem suas aprendizagens não é o mesmo. Alguns alunos demoram um pouco mais construindo suas aprendizagens, mas todos eles necessitam de atenção e mediação da minha parte.
Em alguns casos nas realizações das atividades, alguns alunos desenvolvem mais rápidos, outros mais vagarosamente. Para estes casos, sempre tenho algo em mente, não deixando que nenhum fique ocioso, já que os alunos que terminam primeiro são aqueles que quanto mais atividades melhor. Mas, sempre faço um balanço entre quantidade e qualidade das atividades.
Somente com o estágio pude constatar que: “Querer nem sempre é poder”, “Poder nem sempre é Fazer”. Muitas vezes tive vontade de fazer algumas atividades com os alunos e mediante a realidade, as tais atividades não foram possíveis. Como por exemplo, planejar uma aula em que os alunos pudessem se apropriar de tecnologias como o computador.
"Todo fazer é um conhecer e todo conhecer é um fazer" (MATURANA; VARELA, 2002, p. 31)

terça-feira, 1 de junho de 2010

SER PROFESSOR

O estágio me proporcionou uma profunda reflexão de que ser professor é estar em constante processo de pensar e repensar atitudes, planejamentos e adequá-los a realidade dos nossos educandos.
Também, intermediar o ensino é muitas vezes acatar opiniões e não acatar opiniões, pois quem conhece os alunos e a necessidade dos mesmos é quem convive e passa horas planejando e intermediando algo que muitas vezes pode se estender um pouco mais, multiplicando-se em mais aulas ou simplesmente terminar em questão de minutos se o lúdico pedagógico e a didática não estiverem unidos numa ação contínua.
O estágio tem feito muito por mim, pois pude ver na prática como se deve ser um professor, o compromisso com o aluno, e que ser professor é intermediar o conhecimento e muito mais que isto, é também aprender com os alunos.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

3ª SEMANA DE ESTÁGIO

Esta semana me fez chegar muito próximo do que é o espaço escolar em tempo integral na atualidade.
Além dos conteúdos que o professor deve preparar para proporcionar uma qualidade de ensino, buscar o interesse dos alunos, existe algo que adentrado às escolas e tenho vivenciado isto que é o Bullyng.
Por isso, o educador tem grandes papéis, que não somente o ensino-aprendizagem, mas também em meio aos novos tratamentos entre os alunos, cuidar para que os mesmos não sejam alvos de repressão entre um e outro. Neste sentido, tenho buscado trabalhar as diferenças e regras de convivência, para que os alunos possam se respeitar e amenizar esta nova forma de tratamento entre os alunos que só leva ao que não é devido dentro do espaço escolar.

2ª SEMANA DE ESTÁGIO

A segunda semana de estágio contribuiu que eu pudesse refletir sobre as aprendizagens construídas durante o curso.
As aulas como já é do meu conhecimento, quando planejadas dão maior significado a construção do saber.
Um desafio muitas vezes é conciliar o planejamento da aula com o interesse dos alunos. Ou ainda, juntar o interesse dos alunos com aquilo que realmente deve fazer parte do conhecimento dos alunos.
Neste sentido, além de tentar buscar conhecimento que chame a atenção do aluno, também busco pela interdisciplinaridade dos conteúdos, assim, crio atividades que possam estar vinculadas em diferentes áreas do conhecimento.
No entanto, muitas vezes se torna difícil criar, sem meios e suporte para fazê-lo. Assim, mesmo que o professor se esforce muito, existe uma imensa necessidade de recursos para melhorar ainda mais a necessidade do ensino. No meu caso, sinto falta de recursos tecnológicos, pois o computador pode promover uma aula interdisciplinar e ainda chamar a atenção dos alunos.

domingo, 25 de abril de 2010

ESTÁGIO 1ª SEMANA- SEMINÁRIO INTEGRADOR

Na primeira semana de estágio com o 3º Ano do Ensino Fundamental, percebi que uma semana de observação dos alunos não teria feito mal algum, pelo contrário, teria me auxiliado a perceber o que realmente eles estariam precisando.
Então, estando em uma sala de aula com alunos com diferentes famílias e variadas concepções de vida, comecei a perceber que eles precisavam de mim e eu deles.
Estes alunos precisam de uma postura firme, pois alguns podem não estar tendo esta atenção em casa. Antes de mais nada, alguns alunos precisam de limites, algo que parecem não ter tido desde sua construção de aprendizagem com o primeiro contato que tiveram depois do nascimento.
Logo, comecei a formular histórias que levassem os alunos a refletirem sobre as ações mal planejadas levam a reações que não gostaríamos.
Então, percebendo que trabalhar com esta turma não seria uma tarefa fácil, por eu estar começando em uma função prática desconhecida, e também por ser um período de formação até mesmo do indivíduo que os alunos vão ser posteriormente.
Em uma das aulas, percebi que a contação de histórias poderia ser um atrativo para chamar a tão rara atenção dos alunos, foi então que acertei em cheio. A história contada foi “O Pequeno Polegar” e, enquanto eu ia interpretando a história, os alunos com os olhos brilhando, imaginando os fatos contados, a história ia caindo sobre a minha vida e a emoção fluindo, foi então que li que o Polegar tinha lutado contra o gigante e vencido.
A moral da história "O Pequeno Polegar", serviu para os alunos e muito para mim, que interpretei que maior que o gigante ou as dificuldades fossem, eu com a ajuda dos alunos as iríamos vencer.