segunda-feira, 25 de outubro de 2010

EIXO VI

“Muitas vezes, ensinamos nossos alunos, dizemos o que eles devem ou não devem fazer, porém, nossas ações também levam ensinamentos aos alunos, e muitas vezes podem estar contrárias ao que pregamos” (Daiane Knevitz).

Esta afirmativa de minha faz parte de uma busca por aprendizagens marcantes, retirado de uma postagem da Interdisciplina de Filosofia, “O Clube do Imperador”.

Conduzir o aluno ao conhecimento de forma que se possa “formá-lo”, ou seja, instruí-lo como cidadão, participante da sociedade, faz parte do interesse do professor. Como professor, sou espelho do meu aliado, ainda que questionado eu seja. Devo lembrar que não somente minhas palavras possuem valor, mas também minhas ações. Ao juntar um lixo do chão, estou automaticamente dizendo por meio da minha ação “jogar o lixo no Lixo”. Esta, é claro, é uma forma de expressão sobre nossa ação como docente.

Enquanto professora, em qualquer lugar serei professora, e os meus alunos para sempre serão “meus alunos”, pois em cada um deles deverá haver uma contribuição minha.

Tão bom é quando um aluno vem e nos cumprimenta. Tenho uma aluna do estágio que sempre que me vê me dá grande abraço. Alguma coisa além do conhecimento que intermediei deve ter ficado guardado com ela.

Este afeto entre professor e aluno, que muitas vezes é demonstrado por ações como um sorriso, um aperto de mão, também deve ser visível entre professor e aluno com necessidades educacionais especiais. Não tive a oportunidade de trabalhar com crianças “ditas” especiais, pois todas as crianças são especiais.

O Eixo VI nos apresenta cinco Interdisciplinas: Psicologia II, Filosofia, Necessidades Educacionais especiais, Questões Étnicos Raciais na Educação e Seminário Integrador.

Dentre estas cinco interdisciplinas destaco Questões Étnicos e Raciais e, Necessidades Educacionais Especiais que estiveram muito presentes em meus planejamentos com a Contação de Histórias por meio de livros Infantis.

Enquanto aluna, acredito que estas interdisciplinas muito contribuíram na minha formação docente, pois muitas vezes durante o estágio propiciei aulas que os alunos pudessem respeitar as diferenças, não importando qual fosse. Uma maneira que encontrei para trabalhar o respeito ao outro, foi por meio da contação de histórias e a partir disso discutirmos em grupo sobre o que eles ouviram e interpretaram.

Sendo assim, minhas ações docente estiveram muito ligados ao Eixo VI.

Um comentário:

Rosângela disse...

Oi Daiane,

Certamente nossas ações são tão significativas quanto nossas palavras, por isso precisamos estar atentos às nossas atitudes. Na verdade, o importante mesmo é ser coerente, ou seja, devemos defender aquilo que realmente acreditamos e que, portanto, vivemos na prática cotidiana.

Fizeste referência a várias interdisciplinas em tua postagem, mas abordaste elementos muito amplos e gerais sobre elas. Nas próximas postagens, procure trazer mais elementos, apresentar questões teóricas, dialogar com autores a fim de aprofundar a discussão e tornar tua reflexão mais qualificada, certo?

Beijos, Rô Leffa.