terça-feira, 20 de outubro de 2009

LIBRAS



Certa noite tive um sonho em que gritava muito, mas nem mesmo assim pude ser ouvida. Lembro que senti um sentimento de impotência, uma sensação ruim como se ninguém estivesse ligando para o que eu dizia.
Acima, demonstro uma particularidade minha, de um sonho, ou seja, não foi real, mas mesmo assim me deixou revoltada com o descaso de algumas pessoas que fizeram parte do me sonho/pesadelo e não me socorreram.
Ao assistir ao filme “Seu nome é Jonas”, me senti comovida com uma situação que hoje muitas crianças ou pessoas já adultas podem estar vivendo, que é a incompreensão de linguagem.
No filme, Jonas um menino ainda, passa mais de três anos internado em um hospital, sendo hostilizado pela sociedade e marcado como retardado, quando a sua única dificuldade está relacionada à surdez.
Acredito que assim como Jonas, muitas pessoas têm dificuldades de serem entendidas, onde muitas vezes seus problemas são tratados com métodos não condizentes com a realidade e a necessidade de cada um.
A busca incessante por um tratamento adequado, assim como a mãe de Jonas fez, e a especialização de profissionais que possam atestar o que impede a criança de se comunicar, é o que proporciona resultados significativos.
Assim como já estudado no semestre passado, na Interdisciplina Educação de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais, um grande desafio da educação é a formação de professores prontos a atender alunos com necessidades especiais, como a surdez, por exemplo.
Assistindo ao filme, tive um sentimento inexplicável, pois quando se está gerando um filho, também é possível se colocar no lugar do outro e repensar as práticas e maneiras de lidar com a situação.
Saber vivenciar e ter a experiência de ter alguém surdo na família, é também deixar de lado o preconceito, assim como a mãe do Jonas fez, lutando contra tudo e contra todos a fim de buscar ajuda para o seu filho, assim obtendo bons resultados e tirando seu filho do isolamento, por meio da Língua de Sinais.



quinta-feira, 15 de outubro de 2009

LINGUAGEM E EDUCAÇÃO

A Interdisciplina de Linguagem e o texto “As Histórias, sob a ótica das crianças”, proporciona uma reflexão sobre o processo de construção das histórias e as narrativas das crianças.
Não foram poucas as vezes que observei crianças criando histórias fantasiosas, num misto de realidade e ficção, em outras vezes, pude observar crianças sendo repreendidas por seus pais quando contavam uma história não condizente com a realidade.
Por medo de que a criança se torne no futuro uma pessoa de índole mentirosa, muitos familiares inibem o processo natural da evolução cognitiva da criança, fazendo com que a mesma não consiga contar suas historias, fábulas e narrativas sem que seja reprimida.
O texto acima mencionado alertou para uma reflexão de que a criança que cria histórias de ficção não seja mentirosa, mas criativa, podendo somar pontos a favor da construção de aprendizagens.
A tempos atrás, se uma criança contasse uma história envolvendo personagens reais numa história fantasiosa, minha reação poderia ser de “O que esta criança está dizendo?”, mas, diante das circunstâncias e o modo próprio da criança contar histórias, creio que posso auxiliar e ser incentivadora da “contação de histórias” por uma criança.
Realmente, quando uma criança cria suas narrativas, segundo Lélia Erbolato Melo “Eles vão percebendo e incorporando os ingredientes que tornam as histórias interessantes, como a ação, os conflitos, o inesperado, e trazem isso para aquelas que contam.”