terça-feira, 30 de novembro de 2010

POSTAGEM FINAL/DEZEMBRO

Seria quase que impossível sintetizar em poucas palavras toda uma construção de aprendizagens e vivências que o Curso de pedagogia/UFRGS me proporcionou ao longo desses anos. No entanto, gostaria de mencionar alguns sentimentos que permearam minha vida e influenciaram minha rotina, como alegria de poder ingressar em uma faculdade, ter uma formação superior, como também proporcionar aos alunos uma educação de melhor qualidade. Em seguida, juntamente com a alegria forma surgindo outros sentimentos inexplicáveis, como a insegurança a cada novo semestre, com outras interdiciplinas. O receio do novo algumas vezes esteve presente, até que este novo já estivesse assimilado por mim.
Um sentimento indescrítivel foi trabalhar com colegas dispostos a cooperar, colaborar uns com os outros e nessa troca descobrir que por trás de um objeto frio como o computador, sempre existia alguém do curso disposto a compartilhar das angústias. As alegrias, inseguranças, tristezas, perdas, enfim, foram muitos sentimentos que permearam minha vida docente e discente até agora. Até agora? Esses sentimentos não farão mais parte da minha vida quando eu terminar o curso?
Desses sentimentos quero lembrar dos momentos alegres, das dinâmicas que fizemos durante o curso, das aulas de Artes quando fomos à Porto Alegre visitar o Margs (Museu de Artes do Rio Grande do Sul), Bienal, Feira do Livro. Ou ainda, quando encenamos e por alguns momentos viramos artistas em um palco. Lembro-me muito bem de me vestir de PIU PIU numa peça de teatro. Foi incrível.
Com Ludicidade, gostaria de relembrar nossa confecção de material lúdico pedagógico em meio ao saguão da Escola Felipe Schaerffer, em que cada uma de nós em disponibilidade de tempo e na expectativa de cada vez aprender mais, fazia brinquedos com material reciclável.
Dos momentos tristes, em meios às dificuldades de não ter um computador e depender dos colegas para receber as atividades no ROODA, fazer postagens, baixar vídeo, textos, fazer pesquisa, comprar computador e este ir para manuntenção e logo ser mais um bem estragado. Ou ainda, compartilhar, com os colegas algo maior algo maior do que perda de bens materiais, como os momentos em que houve perdas de familiares. Mas ao longo deste curso muitas VIDAS também chegaram, nesse sentido também fui abençoada como Mãe, com um lindo menino revelado nos meus sonhos.
Dos momentos de dificuldades gostaria apenas de extrair as aprendizagens construídas.
E, chegando ao final deste curso, percebo que os anos que passaram foram momentos marcantes, e que vou sentir saudades dos professores, tutores, colegas, e demim mesma, quandoria e chorava com os meus colegas e amigos.
Nesse momento, me entrego aos sentimentos de euforia e ansiedade em ter que apresentar o trabalho de conclusão, bem como saber que nossas interações virtuais entre alunos e professores poderão chegar-se ao fim, ou não, pois ainda podemos compartilhar de muitos conhecimentos depois de encerrado o Curso.
A todos, desejo um sentimento indescritível de felicidade, que só conhece quem realmente sente.

3ª Postagem/Novembro

A pergunta norteadora para o TCC: "Como a prática pedagógica pode ser definidora das respostas dos alunos?" tem me proporcionado profunda reflexão quanto à ação pedagógica e o interesse discente.
Nesse sentido, Freire (1996) e Piletti (1995) muito me auxiliaram numa discussão pertinente às práticas pedagógicas. Diante desta inquietação, percebi que eu teria que observar: planejamento flexível e em acordo com a realidade discente, prática docente e estimulante, bem como planejamento conjunto com a prática, numa relação harmoniosa e interacionista entre professor e aluno.
Diante das minhas aprendizagens com o estágio, no dia-a-dia com o aluno, e que por meio de uma metodologia qualitativa, de observação e interação, pude constatar que o planejamento das aulas não de se dar de forma rígida, inquestionável, devendo ser elaborado numa ação conjunta com os alunos.

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

2ª Postagem/Novembro

Para esta segunda postagem de novembro achei interessante considerar minhas vivências no estágio e as aprendizagens quanto à prática pedagógica.
Após ter iniciado o estágio, percebi que o conhecimento sobre a realidade do aluno se torna importante e essencial quando a partir disso é feito todo um planejamento. A partir disso, meu estágio foi concretizado em uma estrutura de reflexão sobre minha prática, bem como mes planejamentos quando percebia que a abordagem das aprendizagens não estavam em comum acordo com o interesse e motivação discente.
Com a minha turma de estágio percebi que deveria utilizar meios que os motivassem a querer interagir com a proposta da aula. O autor Piletti (1995) menciona as técnicas de ensino como fatores favoráveis às aprendizagens. Nesse sentido, minhas aulas estiveram rodeadas de técnicas, e, com o passar das aulas percebi os alunos interessados e participativos.
A atuação docente deve se dar na interação com o aluno, descobrindo o que os move a querer aprender bem como conciliar aos planejamentos das aulas.






Entretando, com intuito de aproximar as aulas do interesse do aluno, o professor a cada nova aula busca

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

EIXO VIII

Neste Eixo pretendo relembrar minhas aprendizagens enquanto estive estagiando com dezoito alunos do 3º Ano do Ensino Estadual. No início do estágio, percebi que conhecer a realidade do aluno é tão importante quanto planejar aulas. O planejamneto sem o conhecimento da realidade do aluno se torna vago, e, possivelemente a motivação e o interesse poderão não estar presentes na conectividade interesse x aula. Neste sentido, Freire (1996) me ensinou que o conhecimento da realidade discente é importante e que, a dialogicidade deve estar presente em sala de aula.
Aula após aula foram necessárias para que eu pudesse me aperfeiçoarbem como melhorar minhas práticas pedagógicas. Diante desta experiência, percebi que não existe aula perfeita, em que o professor prepare seu trabalho e este se dê na prática tal qual foi planejado. Percebi também que o improviso faz parte da arte de ser professor. Porém, uma aula colocada na prática apenas no improviso deixa a desejar quanto ao planejamento, prejudicando os objetivos e a aprendizagem discente.
No Eixo VIII retornei às Interdisciplinas de Didática, Planejamento, Ludicidade, entre outras, para tornar minhas aulas mais interessantes aos olhos dos meus alunos.
Com o estágio, constatei que ser professor é estar em constante pesquisa ( Freire, 1996), e que cada aula é única, devendo o docente refletir sobre sua atuação, tornanado as práticas pedagógicas mais interativas e planejadas.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

EIXO VII

POSTAGEM 1


SEMINÁRIO INTEGRADOR
EJA
DIDÁTICA, PLANEJAMENTO, AVALIAÇÃO,
LINGUAGEM E EDUCAÇÃO

O Eixo VII proporcionou-me aprendizagens signif'icativas que, ainda no Eixo XI recorro à Interdisciplina de Didática, Planejamento e avaliação para compor meu TCC.
O Estágio me fez pensar ainda melhor sobre Didática, que Piletti (1995, p. 42) a caracteriza como uma disciplina técnica de ensino (direção de técnica e aprendizagem). Durante o estágio, muitos planos de aulas estiveram suscetíveis a mudanças, já que eu teria que conhecer meus alunos, de forma que todo o planejamento deveria estar integrado com o interesse e a necessidade do aluno. Neste sentido, o assunto a ser abordado em uma ou mais aulas, devem ser planejados de tal forma que, os objetivos devem estar embutidos no planejamento.
Neste sentido, a avaliação é feita continuamente, e não isoladamente, já que o processo de ensino-aprendizagem é contínua e mediadora.
Esta disciplina acima mencionada teve muita relevância de ser colocada neste Portfólio por estar fazendo parte do meu trabalho conclusivo e por ser algo que pode transformar aulas muitas vezes sem nexo, não tão atraentes aos olhos dos alunos, em algo motivador, com os discentes sendo interventores de sua própria aprendizagem.
Quanto a Linguagem e Educação, no diferimento entre letramento escolar e letramento social, percebi o quanto as pessoas que não tiveram oportunidade de frequentar uma escola, possuem um convívio social, conseguindo interagir e interferir na sociedade. Ainda ontem, em meio ao processo eleitoral, pessoas que não sabiam escrevber seu próprio nome puderam exercer seu ato de cidadania sem que alguém tivesse que auxiliá-las na hora de votar.
Para aquelas pessoas letradas, que não puderam votar quando crianças, ou mesmo tiveram uma passagem rápida pela escola e não concluiram seus estudos, a EJA (Educação de Jovens e Adultos) tem sido a opção para estas pessoas, oportunizando a conclusão dos estudos.
Também , o planejamento pedagógico para os alunos da EJA, deve reconhecer que a realidade destas pessoas se difere dos alunos do ensino regular, já que os discente da EJA experimentaram ou vivenciaram mais, estando estes inseridos na sociedade de uma maneira diferenciada, com maiores atribuições e compromisso, seja com instituições ou nos demais âmbitos sociais.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

EIXO VI

“Muitas vezes, ensinamos nossos alunos, dizemos o que eles devem ou não devem fazer, porém, nossas ações também levam ensinamentos aos alunos, e muitas vezes podem estar contrárias ao que pregamos” (Daiane Knevitz).

Esta afirmativa de minha faz parte de uma busca por aprendizagens marcantes, retirado de uma postagem da Interdisciplina de Filosofia, “O Clube do Imperador”.

Conduzir o aluno ao conhecimento de forma que se possa “formá-lo”, ou seja, instruí-lo como cidadão, participante da sociedade, faz parte do interesse do professor. Como professor, sou espelho do meu aliado, ainda que questionado eu seja. Devo lembrar que não somente minhas palavras possuem valor, mas também minhas ações. Ao juntar um lixo do chão, estou automaticamente dizendo por meio da minha ação “jogar o lixo no Lixo”. Esta, é claro, é uma forma de expressão sobre nossa ação como docente.

Enquanto professora, em qualquer lugar serei professora, e os meus alunos para sempre serão “meus alunos”, pois em cada um deles deverá haver uma contribuição minha.

Tão bom é quando um aluno vem e nos cumprimenta. Tenho uma aluna do estágio que sempre que me vê me dá grande abraço. Alguma coisa além do conhecimento que intermediei deve ter ficado guardado com ela.

Este afeto entre professor e aluno, que muitas vezes é demonstrado por ações como um sorriso, um aperto de mão, também deve ser visível entre professor e aluno com necessidades educacionais especiais. Não tive a oportunidade de trabalhar com crianças “ditas” especiais, pois todas as crianças são especiais.

O Eixo VI nos apresenta cinco Interdisciplinas: Psicologia II, Filosofia, Necessidades Educacionais especiais, Questões Étnicos Raciais na Educação e Seminário Integrador.

Dentre estas cinco interdisciplinas destaco Questões Étnicos e Raciais e, Necessidades Educacionais Especiais que estiveram muito presentes em meus planejamentos com a Contação de Histórias por meio de livros Infantis.

Enquanto aluna, acredito que estas interdisciplinas muito contribuíram na minha formação docente, pois muitas vezes durante o estágio propiciei aulas que os alunos pudessem respeitar as diferenças, não importando qual fosse. Uma maneira que encontrei para trabalhar o respeito ao outro, foi por meio da contação de histórias e a partir disso discutirmos em grupo sobre o que eles ouviram e interpretaram.

Sendo assim, minhas ações docente estiveram muito ligados ao Eixo VI.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

REFLEXÃO

Tornar as aulas mais interessantes acredito que faz parte das iniciativas de todos os professores, ou pelo menos deveria ser. Mas, ao mencionar "tornar as aulas mais interessantes", automaticamente se admite que as aulas poderiam não está tão interessantes. A resposta para este modo de falar é que, um planejamento pedagógico anterior ao conhecimento da realidade do aluno, pode ser falho, já que o interesse do educando pode não estar na aula planejada.
Neste sentido, procurei envolver os alunos, os instigando e trazendo à realidade do educando as áreas do conhecimento, bem como o conhecimento das Interdisciplinas do Eixo I, II e III.
Muitas atividades planejadas se deram por meio da contação de história, para que a imaginação dos meus alunos os tornasse criadores de histórias. Pois, segundo Abramovich,

O OUVIR HISTÓRIAS PODE ESTIMULAR o desenhar, o musicar, o sair, o ficar, o pensar, o teatrar, o imaginar, o brincar, o ver o livro, o escrever, o querer ouvir de novo (a mesma história ou outra). Afinal,tudo pode nascer de um texto! No princípio não era o verbo! Então...
Desta forma, pude trabalhar a escrita e a oralidade com meus educando, bem como a desenvoltura em ler seus textos perante os outros colegas.
Ao perceber que primeiramente precisaria da vatenção dos alunos para depois desenvolver a aula, no meu planejamento foquei muito nas técnicas de ensino, intermediando o lúdico e a realidade do educando.
Por intermédio do estágio e da Interdisciplina de matemática, percebi que ensinar esta área de conhecimento, vai além de números.
Neste sentido, após algumas auto-reflexões, planejei aulas que iam do lúdico ao prático, para que a atenção dos meus alunos estivesse na aula.