terça-feira, 12 de outubro de 2010

REFLEXÃO

Tornar as aulas mais interessantes acredito que faz parte das iniciativas de todos os professores, ou pelo menos deveria ser. Mas, ao mencionar "tornar as aulas mais interessantes", automaticamente se admite que as aulas poderiam não está tão interessantes. A resposta para este modo de falar é que, um planejamento pedagógico anterior ao conhecimento da realidade do aluno, pode ser falho, já que o interesse do educando pode não estar na aula planejada.
Neste sentido, procurei envolver os alunos, os instigando e trazendo à realidade do educando as áreas do conhecimento, bem como o conhecimento das Interdisciplinas do Eixo I, II e III.
Muitas atividades planejadas se deram por meio da contação de história, para que a imaginação dos meus alunos os tornasse criadores de histórias. Pois, segundo Abramovich,

O OUVIR HISTÓRIAS PODE ESTIMULAR o desenhar, o musicar, o sair, o ficar, o pensar, o teatrar, o imaginar, o brincar, o ver o livro, o escrever, o querer ouvir de novo (a mesma história ou outra). Afinal,tudo pode nascer de um texto! No princípio não era o verbo! Então...
Desta forma, pude trabalhar a escrita e a oralidade com meus educando, bem como a desenvoltura em ler seus textos perante os outros colegas.
Ao perceber que primeiramente precisaria da vatenção dos alunos para depois desenvolver a aula, no meu planejamento foquei muito nas técnicas de ensino, intermediando o lúdico e a realidade do educando.
Por intermédio do estágio e da Interdisciplina de matemática, percebi que ensinar esta área de conhecimento, vai além de números.
Neste sentido, após algumas auto-reflexões, planejei aulas que iam do lúdico ao prático, para que a atenção dos meus alunos estivesse na aula.

Um comentário:

Rosângela disse...

Oi Daiane,

Realmente o trabalho com a contação de histórias pode ajudar a desenvolver uma série de habilidades. E as histórias lidas/contadas podem ser o início de uma série de atividades interessantes para os alunos.

Em tua postagem reforças a importância de se considerar a "realidade do aluno" tanto no planejamento quanto na ação pedagógica mesmo. Essa expressão, já tão desgastada por seu uso nos dicursos sobre educação foi ganhando certa obviedade, fazendo com que a reflexão em torno do que seja a "realidade do aluno" fosse se perdendo. Então, te pergunto: O que entendes por "realidade do aluno"? Considerando que cada aluno possui sua realidade, como contemplar a todos? Em que aspectos as técnicas de ensino podem ajudar nisso?

Seguimos dialogando!
Beijos, Rô Leffa.